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Há 50 anos, Médicos Sem Fronteiras (MSF) traz o foco para pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Levamos cuidados médicos e sensibilizamos a opinião pública sobre as dificuldades enfrentadas pelos nossos pacientes.

Independente de gênero, raça, religião, nacionalidade ou convicção política, quando a vida mais precisa de cuidados, estaremos lá. Trabalhando com neutralidade e imparcialidade, MSF reivindica, em nome da ética médica universal e do direito à assistência humanitária, a liberdade total e completa do exercício de suas atividades.

MSF, 50 anos no ar

Em homenagem aos 50 anos de assistência médica e humanitária em todo o mundo, Médicos Sem Fronteiras (MSF) apresenta uma série de podcasts de cinco episódios, que irão contar a história da organização e seus projetos para levar cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos, epidemias, desastres naturais e socioambientais ou exclusão dos serviços de saúde em diferentes países. Os episódios serão divulgados às terças-feiras, com início no dia 16 de novembro, e estarão disponíveis nas principais plataformas de streaming de áudio.

Para apresentar as atividades, marcos e desafios de MSF durante esse meio século de trabalho, a série MSF, 50 anos no ar terá a participação de convidados que atuaram em diferentes contextos e contarão suas experiências, que ajudaram a construir a trajetória da organização. 

Acompanhe nossos canais para escutar os episódios, cujos temas serão:

 

Meio século de caminhada 

O primeiro episódio apresentará a história da organização desde sua fundação, em 1971, passando pela expansão de projetos e infraestrutura, a primeira atuação no Brasil, as principais conquistas e o que levou MSF a se firmar como uma organização médico-humanitária internacional. Em que contexto MSF foi criada? Diante de crises humanitárias, quais princípios a organização prioriza para atuar em cenários tão desafiadores? Quais lições MSF leva após 50 anos de história? 

Pessoas em movimento

No segundo episódio, “Pessoas em movimento”, falaremos sobre a nossa atuação com migrantes, refugiados e solicitantes de asilo ao redor do mundo. Contamos com a presença dos convidados Samuel Almeida, advogado especialista em assuntos humanitários, e Renata Santos, psicóloga e presidente do conselho administrativo de MSF-Brasil.

Epidemias e pandemia

O terceiro episódio, “Epidemias e pandemia”, já está disponível! Nesse episódio, falaremos sobre a nossa atuação em epidemias e pandemia ao redor do mundo. Contamos com a presença de Antônio Flores, especialista de MSF em doenças infecciosas, e Julia Bartsch, psicóloga que foi coordenadora de saúde mental da força-tarefa de MSF contra a COVID-19 no Brasil.

Zonas de conflito

No quarto episódio da série “MSF, 50 anos no ar”, vamos falar sobre como a organização atua em zonas de conflito e altos níveis de insegurança. Para contar um pouco sobre a nossa trajetória dentro desse contexto, recebemos o diretor de operações e logística hospitalar, Felipe Treistman, e a enfermeira Nara Garrido.

Desastres naturais e socioambientais

O último episódio da série de podcasts “MSF, 50 anos de ar” já está disponível! Explicamos como MSF desenvolve planos de ação que cheguem às pessoas impactadas por desastres naturais e socioambientais e como atuam nestes cenários.

A conversa tem a participação da Maria Fernanda Detanico, cirurgiã-geral de MSF que esteve em dois terremotos no Haiti e em uma enchente no Paquistão, e do Eduardo Barbosa, farmacêutico de MSF que atuou em projetos no Nepal e Bangladesh, entre outros.

Fragmentos da História

Em dezembro de 1971, médicos e jornalistas franceses uniram forças para ajudar populações em dificuldade no mundo inteiro e criaram Médicos Sem Fronteiras. Desde então, a organização desenvolveu uma abordagem médico-humanitária, atuando no coração de conflitos e desastres naturais e socorrendo as populações forçadas a fugir.

A série de documentários Fragmentos da História remonta os 50 anos de atuação de Médicos Sem Fronteiras em quatro episódios e, para iniciar essa jornada de meio século de ajuda-humanitária, estreamos o primeiro episódio “Fragmentos da história: 50 anos em zonas de conflito”:

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De Ruanda à Bósnia, passando pelo Iêmen, MSF é testemunha fundamental de crises e conflitos em áreas remotas. Embora o acesso às zonas de conflito tenha sido tradicionalmente uma questão crucial, o recente surgimento de grupos radicalmente hostis aos agentes humanitários parece apresentar um novo nível de complexidade. No Afeganistão ou nos países do Sahel, a ameaça de ataques ou sequestros contribui para limitar seu escopo de ação e a compreensão dessas crises.
 
Para MSF, que trabalha em meio a conflitos há 50 anos, é mais difícil trabalhar em uma zona de guerra hoje? Como podemos cuidar ou testemunhar, preservando nossa segurança e a de nossos colegas, pacientes e populações? Como podemos chegar o mais perto possível das populações vítimas da guerra? Sob que condições se deve ir e que riscos aceitar?
 
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Neste segundo episódio, mostramos qual o papel e a importância da resposta de emergência de nossas equipes após a ocorrência de desastres naturais ao redor do mundo em “Fragmentos da história: 50 anos de desastres naturais”

O trabalho de assistência realizado pelas equipes de Médicos Sem Fronteiras após a ocorrência de desastres naturais é especialmente vital quando eles causam danos humanos e materiais consideráveis, ultrapassando a capacidade de resposta local.

Responder a desastres naturais tem sido parte do trabalho de MSF por 50 anos. O terremoto no Peru, em maio de 1970, e o ciclone Bhola em Bangladesh, em novembro do mesmo ano, juntamente com o conflito armado, levaram à criação de MSF no ano seguinte. Desde então, as equipes responderam a desastres naturais em diversas ocasiões: o terremoto da Armênia (1988), o tsunami do sudeste asiático (2004), o terremoto da Caxemira (2005), o terremoto do Haiti (2010), o tufão Haiyan nas Filipinas (2013), o terremoto do Paquistão (2015) e o ciclone Idai em Moçambique (2019). As equipes enfrentaram muitos desafios, que procuraram solucionar, tanto por meio da inovação como por meio de uma melhor avaliação das necessidades das populações afetadas.

 

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Insegurança, violência, guerras e mudanças climáticas estão forçando as populações a se deslocarem, por vezes de forma massiva, para encontrar refúgio em lugares seguros. O deslocamento populacional necessita de uma intervenção urgente, especialmente para evitar riscos epidêmicos ligados às condições sanitárias dos locais onde as pessoas se estabelecem e aos seus estados de saúde.

Médicos Sem Fronteiras (MSF) atuou pela primeira vez em um acampamento de refugiados em 1976 na Tailândia. Na época dos deslocamentos em massa da população na Etiópia, em 1985, e na região dos Grandes Lagos da África, nos anos 90, que a associação foi forçada a se tornar mais profissional. Nos anos 2000 e 2010, surgiram novos contextos de intervenção: MSF atuou com refugiados que fugiam da violência e das guerras civis na Libéria, no Sudão do Sul e na República Centro-Africana, mas também em Bangladesh e na Síria. Na Europa, o fechamento brutal das fronteiras afeta os migrantes, tanto na estrada quanto nos países de acolhimento ou de trânsito. Este novo contexto está levando MSF a mudar suas atividades e práticas com as populações em movimento: oferecendo apoio, mas também denunciando as políticas europeias de migração; prestando cuidados, mas também fornecendo apoio social e legal.

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Desde a sua criação, MSF tem sido guiado pelo desejo constante de permitir que as pessoas excluídas do acesso à saúde possam se beneficiar dos avanços médicos. Nos anos 90, MSF adquiriu ferramentas que fortaleceram sua capacidade de intervenção e lhe permitiram atuar em muitas áreas, tais como vacinação, acesso a cuidados primários e cuidados de saúde materno-infantil. No início dos anos 2000, a organização investiu em pesquisas médicas, na implementação de preços diferenciados de acordo com o país e na adaptação de protocolos para tratar o maior número de pessoas possível. Mais recentemente, as epidemias de Ebola e COVID-19 trouxeram novos desafios médicos.

Ao longo de seus cinquenta anos de história, Médicos Sem Fronteiras adquiriu sua legitimidade diretamente dos pacientes. Como organização médico-humanitária, MSF tem lutado pelo acesso à saúde para todos, tornando-se uma força motriz para a inovação.

Como ajudar

Você pode ajudar MSF de várias maneiras, com doações financeiras para a realização de nossos projetos, interagindo conoscos pelas redes sociais e trabalhando com nossas equipes.

Médicos Sem Fronteiras, inscrita no CNPJ sob o nº 13.844.894/0001-48, é uma associação sem fins lucrativos que, nos termos da legislação tributária brasileira, goza de isenção com relação aos tributos federais devidos sobre suas receitas próprias.

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